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terça-feira, 11 de setembro de 2012

A Importância do Canto Congregacional


Há uma ideia generalizada de que o importante num culto é o sermão, ou os cânticos corais, execução instrumental, solistas. A congregação apenas “assiste” ao desenrolar do “programa”. Algumas dessas participações são designadas até como “especiais”. Devemos lembrar-nos que o culto é prestado pela congregação, pelo “corpo de Cristo”, portanto, ela é ativa e não passiva. Num teatro, a plateia “assiste” ao espetáculo; na igreja de Cristo, num culto, os “atores” são a congregação que, mesmo participando das orações, das leituras bíblicas, é no canto que a sua atuação é mais abrangente, porque é o momento quando todos podem expressar seus sentimentos de forma bem pessoal e ao mesmo tempo unânime. Costumamos dizer que é a forma mais autêntica do louvor coletivo porque:

ü  Todos cantam a mesma mensagem e melodia, havendo unidade de pensamento;
ü  A voz é um dom de Deus (no sentido de dádiva), pois nascemos com ela, faz parte de nosso arsenal biológico e nada nos custa;
ü  Não é exigida uma formação musical acadêmica;
ü  Nivela as pessoas: ricos e pobres, cultos e incultos, raças diferentes, “desafinados”, “monótonos”. Até aqueles que são dotados de um talento especial vocal igualam-se ao demais.

O  louvor coletivo é:
·         Um privilégio que se transforma em satisfação espiritual;
·         Um meio de edificação individual e crescimento espiritual;
·         Um meio também de evangelização e, publicamente, para testemunharmos de nossa fé.

O louvor tem um valor didático: aprender-se, principalmente se a letra do hino tem conteúdo bíblico e teológico.
O  grande musicólogo Mário de Andrade disse: “A voz põe a gente em comunhão direta com Deus”.

O  Canto Congregacional não é:
·         Momento de distração ou de “descanso”, nem “tapa-buraco”, “enquanto o pregador não chega”;
·         Um meio de levar a congregação ao êxtase somente; de manifestações emocionais indisciplinadas;
·         Uma ocasião de demonstração de expressões corporais rítmicas e que facilmente podem levar a um desvio do centro de todo louvor, que é Deus.

Infelizmente, em muitos casos, o canto congregacional tem sido usado na adoração de maneira distorcida e imprópria, e o diabo se aproveita disso para “enganar até os escolhidos”.

Autor: Eudora Pitrowsky Salles