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sábado, 28 de julho de 2012

BREVE HISTÓRIA DO CANTO CORAL



Chóros   -  Origem grega = Representava um conjunto de aspectos : Poesia, canto e dança.
Chorus -  Origem latina = Significava o grupo da comunidade que cantava.
            Inicialmente o canto era monódico, a uma só voz :  O cantus-Planus.
            Depois surgiu o Organum (executado em 5ª paralelas). Só no século XI surgiu o Cantus Floridus. Deu início ao contraponto.

NA GRÉCIA
            Em Athenas o recrutamento, vestuário e instrução de um coro era um serviço público imposto pelo estado a todos os cidadãos que tivessem condições para mantê-lo.

EM ROMA
            A música cantada ocidental foi sistematizada pelo Papa Gregório I – Canto Gregoriano.

O CORO CRISTÃO
            Nasceu nas catacumbas de Roma – Cantochão.

O CORAL PROTESTANTE
            Lutero por volta de 1524, através da reforma protestante, levou o canto gregoriano a ser utilizado na língua do seu povo (alemão). Somente a partir do Século XV é que o coro começou a assumir a estrutura que é adotada atualmente.
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 A expressão máxima da forma coral é atingida no alto Barroco com J.S.Bach e Haendel
            No século XIX, o canto coral passa a ser disciplina obrigatória nas escolas de Paris. No Brasil, Villa-Lobos faz um extenso trabalho com os Coros Orfeônicos.
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CORO  : Grupo de cantores.
CORAL :  É o nome dado ao conjunto de atividades ligadas a um coro, ou seja, é o estilo de música que um coro canta (música coral)

FINALIDADES DE UM GRUPO CORAL


Ø  ADORAR E LOUVAR A DEUS ATRAVÉS DO CANTO;
Ø  PROVER O CULTO DIVINO DE MÚSICA;
Ø  LIDERAR O CANTO CONGREGACIONAL;
Ø  DIVULGAR AS OBRAS DE MÚSICA SACRA;
Ø  AJUDAR A PREGAÇÃO DO EVANGELHO;
Ø  DAR OPORTUNIDADE AOS MEMBROS PARA O EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO DO LOUVOR;
Ø  PREPARAR PROGRAMAS ESPECIAIS DE MÚSICA COM FINALIDADES: EVANGELÍSTICAS, DEVOCIONAIS, CULTURAIS OU ESPECÍFICAS.

DEZ PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MÚSICA CRISTÃ


1.      A Música Cristã – Letra e música – procede de coração convertidos a Cristo e cheios do Espírito Santo  (Ef.5:18-19) : Fonte contaminada não pode produzir água pura.
2.      A Música Cristã – Conteúdo bíblico ( Cl.3:16) : Se a palavra de Cristo não habitar abundantemente no coração, a mente não poderá produzir música cristã.
3.      A Música Cristã exalta somente a Deus (Cl.3:17) .
4.      A Música Cristã é um dom espiritual, que excede os talentos naturais (1Co.14:12) : É o Espírito Santo que faz a diferença entre o talento 
      natural e o  dom espiritual.
5.      A Música Cristã expressa alegria e produz calma, paz e segurança 
      (Tg.5:13; Cl.3:15).
6.      A Música Cristã contribui para o crescimento espiritual dos remidos (Cl.3:16) : A música para fins comerciais, a música patriótica, a canção romântica, a música folclórica, a chamada música gospel etc. podem ter o seu valor cultural, mas só será música cristã aquela que aproximar o homem de Deus e o ajudar a crescer na sua vida espiritual.
7.      A Música Cristã é aquela que parte de corações comprometidos com Deus e move o coração dos salvos para assumirem um compromisso com Deus (Rm.12:1-2).
8.      A Música Cristã é uma expressão de arte e contribui para o aprimoramento cultural dos ouvintes (1Co.14:15) : A letra deve ser gramaticamente correta e a música deve obedecer corretamente aos padrões de composição.
9.      A Música Cristã respeita as raízes culturais dos povos (Cl.3:9-11)
10.  A Música Cristã reflete e antecipa a glória e a perfeição do céu (Ap.4:9)

Texto adaptado de Pr. João Falcão Sobrinho

sexta-feira, 27 de julho de 2012

PRINCÍPIOS BÁSICOS TIRADOS DO NOVO TESTAMENTO PARA UMA FILOSOFIA DE MÚSICA NA IGREJA


1.     A música era aspecto significativo da cultura em geral e da igreja cristã primitiva em particular.
2.     Os primeiros cristãos começavam com o familiar e já aceito.
3.     Os primeiros cristãos tomaram e adaptaram o familiar e já aceito para seus próprios propósitos.
4.     Houve tipos variados de música:
·         Salmos
·         Hinos
·         Cânticos espirituais
5.  Houve uso variado da música:
·        Louvar a Deus – At. 16:25
·        Expressar alegria – Tg. 5:13
·        Ensinar – Ef.5:19; Cl.3:16
·        Admoestar – Ef.5:19; Cl.3:16
·        Testemunhar – Hb.2:12
·        Evangelizar – Rm.15:9
6.   Houve ênfase espiritual na música da igreja:
·        I Co. 14:15
·        Ef. 5:19
·        Cl.3:18

INAUGURANDO UM MINISTÉRIO DE MÚSICA


  1. Tem que começar com um pastor que reconheça os valores da música para a igreja e esteja interessado em ajudar a relacionar a música a todos os ministérios da igreja.
  2. Usar todos os recursos disponíveis: Instituições de ensino musical (seminários), convenção das igrejas, entre outros.
  3. Desenvolver objetivos específicos com um grupo de trabalho, levando em conta sua filosofia e as possibilidades. 
  4. Fazer uma pesquisa musical envolvendo a todos. determinando interesse, procurando sugestões, alistando os "recrutas" do novo ministério.
  5. Determinar os horários de máxima participação possível.
  6. Providenciar lugar, equipamento e material.
  7. Recrutar os líderes (diretores, acompanhantes, assessores).
  8. Treinar os líderes.
  9. Planejar a longo prazo experiências com música em todos os ministérios.
  10. Planejar a curto prazo cada ensaio e atividade.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

MANUAL DO PARTICIPANTE DOS CULTOS


MANUAL DO PARTICIPANTE
DOS CULTOS


"Escrevo-te  estas  coisas . . . para   que . . .  saibas  como  deves  proceder  na   Casa  de  Deus." 
( 1 Tm.3:14,15)



·         Esforçar-te para chegares à casa do Senhor antes do início do culto. Não chegues atrasado, senão por motivo superior. Muito prejudica a reverência e a solenidade dos cultos a entrada de numerosos retardatários.
·         Nunca esperes o culto começar para depois entrares no santuário.
·         Ao entrares no santuário, dirige-te para o teu lugar, senta-te e aguarda o início do culto silenciosamente, em atitude de oração.
·         Não mudes de um lugar para outro depois de sentares.
       Não te sentes na extremidade de um banco desocupado,
       de maneira a impedir a entrada de outras pessoas que ali queiram sentar-se.
·         Não procures os lugares mais afastados. Deixa os últimos bancos desocupados, para      que neles os introdutores possam acomodar os retardatários, com o mínimo de           perturbação.
·       Senta-te com discrição e decoro. Não apoies o braço sobre o encosto do banco. Não depredes com os pés o banco dianteiro. Não te espreguices. Não cruzes as pernas de maneira a incomodar com os pés as pessoas que estão ao teu lado.
·    Nunca entres nem te retires do santuário durante uma oração, durante leituras bíblicas e durante a execução de um solo vocal ou instrumental.
·         Segue a orientação do porteiro ou introdutor da Igreja. Ele sempre procurará acomodar-te no melhor lugar possível.
·        Não fales durante o culto sob pretexto algum. Não cochiches. Não comentes. Não converses depois de transpores as portas do santuário.
·         Não leia revistas ou jornal, nem qualquer outra coisa durante o culto.
·         Evite fazer barulho com os pés, com o leque, com braceletes, etc. Não tamboriles com as unhas no banco, nem marques o compasso dos hinos batendo ruidosamente com o pé no chão.
·         Não coloques os teus objetos pessoais sobre os peitoris das janelas, nos parapeitos das galerias, nem em posição precária donde possam cair com ruídos perturbadores.
·         Não te retires do santuário antes do fim do culto, a não ser por motivo absolutamente imperioso.
·    Não entres no santuário carregando revistas e jornais profanos; traga a tua Bíblia e           o teu hinário.
·     Se tiveres de entrar no santuário depois do início do
       culto, não pares para cumprimentar pessoa alguma.
       Entra discretamente, na ponta dos pés, e toma ali
       mesmo a resolução de não te tornares um retardatário
       habitual.
·         Não fiques conversando na entrada ou nas dependências do templo, uma vez iniciado o culto. Isso prejudica a boa ordem e é mau exemplo.
·         Não desvies a atenção durante as orações, mas acompanha-as com reverência e devoção.
·         Não te esqueças de que a tua contribuição ou oferta deve ser um ato de culto a Deus. Pratica-a com reverência, amor, alegria e oração. Nunca peças troco ao diácono ou ao auxiliar que estiver recolhendo as ofertas nos cultos da igreja.
·         Lembra-te de que os solos e outros números musicais também fazem parte do culto. Deves acompanhá-los com atenção, para que te edifiquem e te inspirem.
·         Se não puderes reprimir a tosse ou o espirro, abafa-os com o lenço. É feio e anti-higiênico tossir e espirrar às escâncaras em público.
·         Presta atenção ao sermão. O pregador é o servo de Deus ungido pelo Espírito Santo como mensageiro da Palavra de Deus. Olha para o pregador. É ridículo e irreverente olhar distraidamente para um lado e outro durante a pregação.
·    Ora  a  Deus  pelo pregador,  pelos  perdidos,  pelo  bem-
      estar  espiritual  de  todos  os  presentes, pela  presença e       
      direção do Espírito Santo no culto e na Igreja.
·         Traja-te com sobriedade para ires à casa do Senhor. Não te apresentes com os trajes informais de um piquenique nem com os excessos dos que se vestem para as festas mundanas.
·         Não te vires para trás para ver os retardatários que chegarem.
·         Se a pessoa ao teu lado estiver sem hinário, convida-a para cantar pelo teu.
·         Canta os hinos, com entusiasmos e sentimento. Não fiques alheio ao cântico, nem cantes com displicência. Exercita-te espiritualmente e dirige-te a Deus, louvando e adorando o Senhor com o cântico dos teus lábios e do teu coração.
·         A leitura da Bíblia deve merecer a tua reverente e concentrada atenção. Lembra-te de que se trata da Palavra de Deus.
·         Se trouxeres um visitante, apresente-o a algum irmão ou irmã na igreja e, se possível, ao próprio pastor.
·         As partes do culto  denominadas : "Prelúdio" e "Poslúdio" são momentos para oração e comunhão com Deus.
·         Terminado o culto, não te precipites para as portas logo após a "benção". Senta-te novamente, ora em silêncio, e depois retira-te calmamente.
·         Antes de te retirares, verifica se há algum visitante para cumprimentares, ou mesmo se há algum irmão que devas saudar com um aperto de mão e uma palavra amável e fraternal.

Pr. João Filson Soren  (Adaptado)



FUNÇÕES DO MINISTRO DE MÚSICA


FUNÇÕES DO MINISTRO DE MÚSICA :

1.      Administrar e organizar o ministério de música da igreja.
2.      Dirigir o Conselho de música da igreja.
3.      Implantar a  filosofia de Coros graduados, ou seja, Coros para todas as faixas etárias.
4.      Promover o desenvolvimento, consolidação e aperfeiçoamento das atividades dos coros da igreja.
5.      Prestar assistência aos coros, conjuntos, grupos  vocais e instrumentais e solistas, quanto ao repertório e postura, e também apoio necessário ao seu desenvolvimento musical.
6.      Coordenar, em consonância com o pastor, o programa musical da igreja.
7.      Elaborar a escala  semanal de participação no programa musical da igreja para os conjuntos, solistas, coros, instrumentistas, regentes e outros.
8.      Elaborar com o pastor as ordens dos cultos semanais.
9.      Ministrar cursos de aperfeiçoamento e orientação do pessoal envolvido no programa musical.
10.  Manter, na medida do possível, um programa crescente de atividades para os coros da igreja.
11.  Realizar cursos, visando o surgimento de regentes congregacionais.
12.  Servir como regente congregacional e coros na medida das necessidades.
13.  Supervisionar os regentes de todos os coros e grupos musicais, na medida das necessidades.
14.  Promover e aprimorar o cântico congregacional, tendo o cuidado de analisar minuciosamente, letras dos hinos e cânticos espirituais, juntamente com o pastor. Qualquer cântico novo deverá passar pela triagem orientada pelo Ministro de música (EQUILÍBRIO ENTRE HINOS “TRADICIONAIS” e  CÂNTICOS).
15.  Qualquer participação musical nos cultos da igreja deverá ter o aval do ministro de música.
16.  Reunir-se com todos os participantes da área musical antes do culto para oração e preparação devida ( O ministro poderá vetar qualquer participação, caso o vestuário esteja inconveniente )
17.  Atuar com vistas ao surgimento disciplinado de novos valores, aproveitando a participação  de colaboradores que possam contribuir para o enriquecimento e multiplicação do ministério musical da igreja
18.  Encaminhar ao pastor, problemas de ordem espiritual e disciplinar, entre pessoas envolvidas no programa musical da igreja.
19.  Supervisionar a aquisição de materiais, o seu melhor aproveitamento e conservação, tais como: partituras, livros, uniformes, becas, pastas, instrumentos e todos os pertences destinados ao programa musical da igreja, mantendo-os guardados no templo.
20.  Promover e estudar a aquisição de instrumentos e outros equipamentos de música, contatando para tal, os departamentos competentes, zelando pela guarda e conservação dos mesmos.
21.  Organizar os fichários e o mural do departamento.
22.  Coordenar a realização de Eventos Musicais (clínicas, seminários, simpósios,  intercâmbios,etc)
23.  Coordenar a realização de retiros, acampamentos inspirativos, envolvendo o pessoal ligado ao programa musical da igreja.
24.  Supervisionar e orientar as  atividades dos seminaristas de música sacra, aliás, todos os seus auxiliares como: regentes dos coros, regentes congregacionais, instrumentistas e outros.
25.  Orientar e autorizar a saída de grupos musicais para cantar em outras igrejas, dentro dos critérios estabelecidos pela igreja.
26.  Ocasionalmente, pregar sobre a Música na bíblia, apelando para a consagração dos envolvidos no ministério de música e o surgimento de novos candidatos.
27.  Visitar, periodicamente, uniões, departamentos e a classe de novos crentes, promovendo a ministério de música, convidando-os à participação cada vez maior.
28.  Dar assistência espiritual aos membros envolvidos no ministério de música da igreja que estejam faltosos, enfermos, e etc., seja, através de visita, carta, ou outra forma viável.
29.  Promover e organizar os talentos musicais do povo de Deus na arte  instrumental, distinguindo aqueles que possam vir a cooperar  nos cultos e atividades em geral, como acompanhantes ou integrantes de conjuntos instrumentais.
30.  Estudar a criação de conjuntos/grupos instrumentais ou mini-orquestra, para a melhor participação nas diversas organizações, mantendo-os em operação.
31.  Estudar a criação de uma escola de música da igreja, se a  mesma for viável e se houver carência nesta área na sua localização.
32.  O ministro de  música deverá estar informado de todo o programa musical de programas diversos realizados na igreja, tais como : Casamentos, aniversários, formaturas e afins. Quanto a elaboração das ordens de cultos dessas programações, as mesmas deverão lhe ser solicitadas, com antecedência, para que sejam elaboradas a tempo.
33.  Prestar relatório, à  Assembléia administrativa, de suas atividades.